A felicidade é
um conceito abstrato e coletivo, indefinível pelo seu caráter mutável e
pessoal, fruto provavelmente de uma descarga hormonal que cada ser humano viveu
em algum momento de sua vida, oriundo da originalidade de algum momento que
após deixar de ser original não trará mais a mesma felicidade que trouxe quando
ocorreu a primeira vez.
A felicidade
então talvez seja apenas uma promessa de um conceito que representa um momento
de descarga hormonal, causada sim pelo ente psicológico não há dúvida, mas seja
algo que não precise ser buscado através do nome felicidade e talvez até mesmo
alguns momentos de felicidade sejam causa de intensa infelicidade permanente.
Viver sem buscar a felicidade
Embora para
cada um a felicidade tenha uma conotação, pode ser que para a maioria, aqueles
momento de superação de si mesmo e das dificuldades seja uma fonte dos
instantes de necessidade, então não é necessária a busca de instantes de felicidade
após temporadas de trevas, talvez o melhor seja ressignificar os momentos
atuais a ponto de se tomar gosto pelo caminho e não só pela chegada, inclusive embutindo
neste pensamento o pensamento estoico de separar o que depende de nós daquilo
que não depende de nós deixando de nos incomodar, preocupar, angustiar com o
que não depende de nós.
Alguns dos
conceitos sobre o qual pretendo refletir em relação a felicidade e infelicidade
são:
Felicidade o os Antigos
Junto com
esses conceitos existe o conceito budismo e também heráclidiano de que a
infelicidade é causada pelo medo de perder e da necessidade de ter. Quanto maior
o desapego e abandono do desejo de manter, menor a infelicidade.
Felicidade pós segunda-guerra
Um psicólogo
sobrevivente a segunda guerra, Viktor Frankl, em seus estudos demonstra a
importância de um sentido para a vida, na condução de nossa existência.